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Delegado Boigues deve ser uma das principais apostas do PL para a Câmara Federal em 2026

  • Foto do escritor: Suzano Em Pauta
    Suzano Em Pauta
  • há 1 dia
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Divulgação
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Com a saída de cena de nomes como Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli, Ricardo Salles e Guilherme Derrite, o PL (Partido Liberal) precisará reorganizar sua estratégia em São Paulo para tentar manter o protagonismo na Câmara dos Deputados em 2026. Entre os nomes que ganham força como alternativa está o do prefeito reeleito de Itaquaquecetuba, Delegado Eduardo Boigues, que é visto como uma das principais apostas da legenda no Estado.


Boigues foi reeleito em 2024 com 91,7% dos votos válidos — um dos maiores percentuais do Brasil entre os municípios com mais de 100 mil eleitores. O resultado expressivo transformou o chefe do Executivo itaquaquecetuano em ativo político relevante para a cúpula do PL, que pretende capitalizar esse capital eleitoral em uma possível candidatura à Câmara dos Deputados.


Fontes ligadas à direção estadual do partido indicam que a ascensão de Boigues no cenário político paulista é estratégica para o PL, que vê no prefeito um perfil alinhado ao bolsonarismo, com forte presença nas redes sociais, atuação destacada na área da segurança pública e histórico de confronto direto com o crime organizado. Delegado de carreira, ele fez da pauta da ordem e da moralidade um de seus principais trunfos políticos.


Além disso, Boigues tem mantido proximidade com lideranças importantes do partido, incluindo o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e com membros do núcleo bolsonarista. Essa interlocução o coloca como uma ponte entre as bases conservadoras do interior e os grandes colégios eleitorais da capital e do ABC paulista.


Em meio à debandada dos grandes puxadores de voto da legenda, como Zambelli — foragida na Itália após condenação por invasão ao sistema do CNJ — e Eduardo Bolsonaro, que vive nos Estados Unidos e cogita renunciar ao mandato, o nome de Boigues surge como uma alternativa viável para evitar uma queda brusca no desempenho eleitoral da legenda no maior colégio eleitoral do país.


“O PL precisa de nomes com base consolidada, apelo popular e ficha limpa. Boigues reúne esses três elementos”, afirmou um dirigente do partido em São Paulo. Nos bastidores, a expectativa é de que ele possa atrair de 300 mil a 500 mil votos, o que o colocaria entre os mais votados do Estado.


Apesar disso, o prefeito ainda evita declarações enfáticas sobre seu futuro político. Procurado pela reportagem, ele afirmou que está focado na gestão municipal e que qualquer discussão sobre 2026 será feita "no tempo certo". “Meu compromisso neste momento é com o povo de Itaquaquecetuba, que confiou novamente em mim para cuidar da cidade. Política nacional é um tema que será avaliado lá na frente, com serenidade e diálogo com o partido”, disse.


A possível candidatura de Boigues também é vista como uma forma de o PL avançar no Alto Tietê, região ainda pouco representada na Câmara Federal, mas que concentra mais de 1,5 milhão de habitantes. Seu nome, portanto, seria estratégico tanto por seu desempenho eleitoral quanto por sua capacidade de abrir novos espaços para a sigla no mapa político paulista.


Caso se confirme, Boigues deverá integrar um pelotão que inclui nomes como Lucas Pavanato, Sandra Tadeu, Gil Diniz, Major Mecca e Renato Bolsonaro, em uma tentativa do PL de compensar a perda de mais de 2,5 milhões de votos com a saída dos antigos líderes de bancada.

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